
um empresário, um deputado ou um juiz
Coluna PortFólio, de Alex Medeiros,
Jornal de Hoje, 19 de setembro de 2006
"Aviso aos moralistas da taba de Ailton. A prostituição no Brasil não é crime se envolve adultos donos de seus narizes e outros órgãos. Basta ler a Constituição ou o Código Civil. Uma prostituta é tão cidadã quanto um jornalista, um empresário, um deputado ou um juiz. O direito de ir e vir é como sexo solitário, pertence a todos sem discriminação.
Assim como nunca entenderam de capitalismo, coisa que não combina com relações promíscuas com o Estado, setores do mercado local também jamais entenderam da indústria do turismo, uma das molas propulsoras de capital em todo o mundo, até em países ditos anti-capitalistas.
Há uma equação que nossos comerciantes não sacam: turismo traz dinheiro, dinheiro cria negócios, negócios geram lucros, que promovem desenvolvimento e também mazelas. É como o poema de Augusto dos Anjos, "a mão que afaga é a mesma que apedreja". Turismo também atrai prostituição, drogas e piratarias fiscais.
Invertendo o ditado popular, no mundo do capital não há bem que não traga um mal. Hoteleiro que quer hóspede precisa medir o percentual de hóspedes que querem prazer. E que eu saiba, de tantos prazeres existentes, entre sexo e uma subida em dunas o turista prefere a primeira opção. Aliás, quem não tem no sexo a primeira opção de entretenimento que atire uma pedra no próprio quengo. (Foto.)
Um comentário:
e essa tal "pedra" ,aqui na "taba" ninguém atira mesmo.o natalense continua hipócrita!
abs.tertu
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