terça-feira, novembro 18, 2014

EMPREITEIRAS DA LAVA JATO FINANCIARAM AÉCIO

TIRO PELA CULATRA. DAS 9 EMPREITEIRAS ALVO 
DA OPERAÇÃO LAVA JATO, 6 FINANCIARAM AÉCIO


Olha que galera arrumada: Aloysio Nunes, José Agripino Maia... Aécio
Só muito óleo de peroba pra esses caras de pau...

NA SÉTIMA FASE DA OPERAÇÃO, DEFLAGRADA ONTEM (14). PRESIDENTES DE GRANDES EMPREITEIRAS FORAM ALVOS DE MANDADOS DE PRISÃO.
O alto clero tucano, em evento realizado pelo partido em São Paulo nesta sexta-feira (14), comemorou as prisões de executivos de empreiteiras e o possível desgaste do governo Dilma.

” Tem muita gente sem dormir em Brasília “, afirmou senador Aécio Neves; colega Aloysio Nunes, que foi vice dele na campanha presidencial, usou o mesmo tom: “A casa caiu”; PSDB se vê imune neste escândalo; “Petrobras incorporou à sua história a marca perversa da corrupção”, prosseguiu Aécio, em tom sério.

O que Aécio Neves e seus Correligionários (PSDB), não sabiam, por falta de assessoria de comunicação, ou por “cara de pau” mesmo, é que das 9 empreiteiras alvo da Operação Lava Jato, seis financiaram sua campanha para presidente; o valor gira em torno de 20 Milhões de reais.

São elas: Odebrecht, OAS, UTC, Queiroz Galvão, Andrade Gutierrez e Camargo Corrêa.
Fonte.

terça-feira, novembro 04, 2014

A botija, a bolsa da família Alves

Resenha do livro: “A botija, a bolsa da família Alves”

“A bolsa família” de uma das famílias mais importantes do nosso estado, o livro é imperdível
Autores: Paulo Augusto e João Eudes
www.cartapotiguar.com.br/
Por Carol Kyze Melo
Graduanda do curso de Ciências Sociais e Bolsista do PET – 
Universidade Federal do rio Grande do Norte – UFRN

carolynamelo@gmail.com

“Não se prende banqueiro nem gente rica no Brasil”

"Lançado em 2013, com tiragem de 3.000 livros, A botija – A bolsa da família Alves é  livro para ser lido nas filas, como bem alertam os autores. O livro trata da historia politica de uma das famílias mais tradicionais e poderosos do estado do Rio Grande do Norte. Recheado de dados estatísticos e depoimentos de quem conheceu o governo do patriarca da família e fundador do maior jornal de circulação do estado, Aluísio Alves.

No decorrer da leitura dos capítulos teremos acesso ao subterrâneo das atuações da família e aliados, que não serão poucos. Aliados que em troca de favores aceitaram a suplência de um senhor de 90 anos, no caso o filho do então ministro da previdência social Garibaldi Alves filho. Que como foi narrado pelo próprio Garibaldi (pai) aceitou só para fazer um favor aos amigos. Esse mesmo senhor que vez ou outra é conduzido para dentro do senado em cadeira de rodas devido à fragilidade da sua saúde.

São retratados também escândalos envolvendo ONG’s e emendas parlamentares que beneficiaram a família e seus aliados.  Por exemplo, o escândalo conhecido como máfia dos sanguessugas, que se deu pelo desvio de dinheiro público destinado a manutenção de equipamentos e remédios que beneficiariam centenas de pessoas na cidade de Mossoró. Escândalos de indicações para o tribunal de contas do estado e até a histórica chegada do segundo potiguar a presidência da republica. Ah, não podemos deixar de lembrar as caronas solidárias no avião da FAB, avião esse usado para levar noiva de presidente da câmara dos deputados, sócio do filho do ministro da previdência e amigos para assistir jogo do Brasil no maracanã.  O livro conta de forma irreverente assuntos da mais alta importância não só para o nosso estado como para o nosso país. Recheado de links  o leitor poderá acessar tabelas, reportagens, blogs e muito mais.  Se você quer conhecer um pouco mais sobre “A bolsa família” de uma das famílias mais importantes do nosso estado, o livro é imperdível."

Livro dos ALVES não Interessa a Tribuna?

“A Botija – A Bolsa da Família Alves – 
Porque o Rio Grande do Norte (e o Brasil) não pode crescer”

O livro é uma forma de incentivar o debate político e a leitura dos mais jovens
(Fonte: http://parnamirimsim.blogspot.com.br

"Por mais de 50 anos, ocupando os principais cargos políticos do RN e Brasil. Eles vão se lançar com a mesma astúcia nesta eleição e nas próximas. O livro “A Botija – A Bolsa Família Alves”, assinado por meu amigo Paulo Augusto e João Eudes, conta porque nem o Estado e nem o País podem crescer.
Segundo Paulo Augusto, foram mais de 20 anos de pesquisa. Ela diz que: “Faz muito tempo que trabalhamos com essa forma de jornalismo, que é de denuncia aos grupos políticos. Começamos em Macau e lá conseguimos tirar do poder alguns que foram, comprovadamente, vigaristas”.
O livro não denuncia a família Alves. O livro é uma forma de incentivar o debate político e a leitura dos mais jovens.
Postado por Eneas Peixoto."
À venda nas Livrarias Saraiva (MidWay Mall, Natal Shopping e Mossoró), Nobel, Cooperativa Universitária e Independência (Natal e Mossoró)

domingo, novembro 02, 2014

DÍVIDA PÚBLICA BRASILEIRA - A soberania na corda bamba

Auditoria da dívida pública!

Campanha-movimento Emilson Roveri

Todos nós, alguma vez na vida, nos vimos na necessidade de contrair uma dívida – seja para pagar outra dívida, adquirir um bem necessário ou supérfluo, ajudar algum ente próximo; as razões são muitas. É que, para a maioria de nós, o salário (quando assim pode ser chamado) é mirrado, pouco, de fato abaixo do mínimo necessário para suprir as demandas vitais de nosso cotidiano (re)ordenado por cartéis econômicos disfarçados de concorrência “a dois” ou “a três”. E com a mesma força com que nos vemos impelidos a contrair uma dívida, vemo-nos impelidos a pagá-la o quanto antes a fim de “aliviar” o orçamento, isto é, ter dinheiro a mais no bolso tanto para necessidades básicas (gastos com alimentos e contas fixas como água e energia elétrica) quanto algum desejo quase sempre adiado por falta de recursos (uma roupa nova ou melhores materiais escolares para os filhos, por exemplo).

O fato é: todos nós sabemos muito bem por que contraímos uma dívida. Sabemos? Será? Bem, do ponto de vista individual, provavelmente todos nós sabemos por que “devemos”, mas e do ponto de vista coletivo? Como reagimos quando um político qualquer, aquele por nós escolhido para gerir a república, a res pública, a coisa pública – todos os bens públicos e todo o dinheiro arrecadado por meio de tributos para manter os referidos bens, pagamento do funcionalismo e serviços públicos, como saúde e educação – alega que “não há dinheiro em caixa para realizar este ou aquele serviço público porque foi preciso pagar a dívida”?



Lembrem-se: todo este dinheiro que desaparece para pagar a dívida é NOSSO

É estarrecedor ouvir isso quando sabemos que a tributação no Brasil consumiu algo em torno de 35,85% do PIB (Produto Interno Bruto – representa a soma de todos os bens e serviços finais produzidos no Brasil) em 2012¹. Mas como assim “DÍVIDA PÚBLICA”? Já explicaram o que é isso? De início, é preciso destacar: todas as esferas do poder político brasileiro (Municípios, Estados e União) possuem sua dívida específica, a qual deve ser paga com o uso dos tributos arrecadados por cada e com o uso dos repasses financeiros determinados pela Constituição Federal de 1988; no entanto, apenas a União pode, em decorrência legal, emitir títulos para refinanciar sua dívida. A título de exemplo, falaremos apenas sobre a dívida pública federal, a qual é a dívida contraída pelo Tesouro Nacional² (isto é, pelo Poder Executivo Federal enquanto administrador da coisa pública federal) para financiar o déficit orçamentário do Governo Federal, nele incluído o “refinanciamento da própria dívida” (guardem este termo!), bem como para realizar operações com finalidades específicas definidas em lei. Ordinariamente, a dívida pública federal é classificada em duas subespécies de dívida: a interna e a externa.

A primeira é toda a Dívida Pública Federal em circulação no mercado nacional, paga em real e captada por meio da emissão de títulos públicos. Já a Dívida Pública Federal existente no mercado internacional é paga em outras moedas que não o real e tem sido captada tanto por meio da emissão de títulos quanto por contratos, sendo por isso definida como Dívida Pública Federal externa.

Em termos numéricos, até 12/08/2014, o total da dívida pública federal (soma da dívida interna e externa) alcançou o valor de R$ 504.194.610.348,00³; e este valor exorbitante não considera o que foi gasto com pagamento de juros e encargos da mesma dívida, mas apenas o que foi empenhado para pagamento do principal ou para arrolamento/refinanciamento da própria dívida. Ora, já ouvimos muitos dizerem que a União arrecada muito e que seu orçamento é gigante… mas temos ideia de quanto o valor da dívida representa dentro do orçamento anual da União? Qual a porcentagem de tudo que nós, por meio da União, arrecadamos anualmente para pagar esta dívida, isto é, quanto perdemos para pagar uma dívida cuja origem e índices de reajuste sequer conhecemos ou autorizamos? Particularmente, pagamos qualquer conta que nós é apresentada? Não, unanimemente.


R$ 654,7 bilhões serão usados para o refinanciamento da dívida pública

Então por que insistimos em fechar os olhos para o desperdício do dinheiro público que poderia ser usado na construção de hospitais ou melhoria nas carreiras dos professores de escolas públicas? Vejamos: o orçamento da União para 2014 é de 2,488 trilhões de reais, sendo que R$ 654,7 bilhões serão usados para o refinanciamento da dívida pública. Logo, 26,31% de tudo que é arrecadado como dinheiro público, pela União, será utilizado para o refinanciamento (o que não se confunde com o pagamento dos juros) da mesma e obscura dívida, a qual não tem prazo de validade.

Lembrem-se: todo este dinheiro que desaparece para pagar a dívida é NOSSO e dele devemos zelar tão ou até melhor do que do dinheiro que está em nossos bolsos ou contas privadas em bancos, pois é por meio dele que podemos mudar e melhorar toda a oferta e prestação de serviços públicos aos cidadãos pela União; e o primeiro passo é cortar este gasto exorbitante com a dívida pública. De início, precisamos nos perguntar sobre tal dívida: para quem ela serve e quais suas origens? Enfim, é preciso investigar e auditar a mesma, pois é no mínimo surreal que exista dinheiro para pagar bilhões relativos à dívida pública, mas não existam hospitais e escolas de qualidade para todos os brasileiros.

Nós, da campanha-movimento Emilson Roveri, em sintonia com o programa do PSOL, defendemos a auditoria ampla e cidadã da dívida pública com o fim de apurar fraudes que resultaram em desvio de verbas públicas para o enriquecimento sem causa, tudo com o fim de desmascarar a possível farsa da “falta de verbas” para os necessários serviços públicos em prol de nós, cidadãos.

#equipe5067