sábado, setembro 09, 2006

Luta de classes, romance, robôs, Brasil

Metrópolis no TCP

O Cineclube Natal, em parceria com o Teatro de Cultura Popular (TCP), da Fundação José Augusto, apresentará neste domingo (10/09), a partir das 19h, o filme "Metrópolis", de Fritz Lang, considerado um dos maiores clássicos da ficção científica mundial e um dos expoentes máximos do cinema expressionista alemão. O público terá direito a ver o curta-metragem "Onde São Paulo Acaba", de Andréa Seligmann.
A programação do Cineclube inclui debate com a platéia, logo em seguida à exibição, além de sorteio de um DVD (não nomeado). O acesso é feito com ingressos ao valor de R$ 2,00, não indicado para menores de 14 anos.
Acompanhando o enredo, vive-se um clima de luta de classes, romance e... robôs. "Considerado por muitos como o primeiro filme de ficção científica, Metropolis representa também o début da figura do robô na história do cinema. O filme é a grande obra-prima do diretor austríaco Fritz Lang e um dos célebres representantes do expressionismo alemão, ao lado do igualmente clássico O Gabinete do Doutor Caligari, de Robert Wiene. A história se passa no ano de 2026, exatamente um século depois do lançamento do filme, de 1926. O mundo de Metropolis, a futurística e aterradora cidade do título, é frio, mecânico e industrial. A descrição reflete o imaginário característico da época, quando a Revolução Industrial já atingira seu ápice e o sistema econômico de produção capitalista começava a dar sinais evidentes de desgaste, o que certamente levava a um certo pessimismo quanto ao futuro. E o futuro de Fritz Lang, ainda que apresente certos traços de ambigüidade (uma beleza deliciosamente decadente e melancólica), traça um prognóstico nefasto do que aconteceria aos grandes centros urbanos caso o industrialismo seguisse um caminho desenfreado e inconseqüentemente manipulador" (Fonte).
"Onde São Paulo Acaba" é um curta, de 1995, em preto e branco, cuja sinopse abrange futebol, rap, violência e drogas, sendo um dia na periferia sul de São Paulo. Tem a duração de 12 minutos. Ganhou os Prêmios: Melhor Curta - Festival de Curitiba 1997; Melhor Direcão - Festival de Curitiba 1997; Melhor Música - Festival de Curitiba 1997; Melhor Curta (Júri Oficial) - Festival de Brasília 1995; Melhor Som - Festival de Brasília 1995; Melhor Argumento - Festival de Cuiabá 1995; Seleção Oficial - Festival de Rotterdam 1996; Prêmio Estímulo - Secretaria do Estado da Cultura de São Paulo. Foto.

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