sábado, setembro 09, 2006

Amputações de mais no RN


Número excessivo de amputações
é discutido em Congresso

"Pelo menos, o Rio Grande do Norte poderia dar alguma contribuição e reduzir o número desse tipo de cirurgia, o que hoje consideramos alarmante", considerou na matéria o angiologista potiguar, que também compunha a comissão executiva do encontro.
David Damasceno avalia que um total de seis mil pacientes diabéticos, no Estado, a cada ano, apresentam cortes ou lesões, que favorecem o risco de novas amputações. "Isso vai desde uma unha encravada até acidentes automobilísticos", disse o angiologista ao JH. Segundo ele, um dos principais motivos para o elevado índice de amputações no Walfredo Gurgel não decorreria de uma avaliação errônea e precipitada dos oito angiologistas que integram a equipe de cirurgiões vasculares, mas da falta do que ele define como um "bom serviço de angiografia" - que diagnostica o estado dos membros (dedos, pernas e braços) com risco de amputações.
Ele recordou que "há 18 meses um programa de "salvamento de membros" foi extinto e o número dessas cirurgias voltou a crescer"
De acordo com o médico, uma média de 200 mil reais seria suficiente para, pelo menos, aplicar melhorias aos serviços de angiografia do Rio Grande do Norte. "O que se precisa é vontade política", opina, ao apontar que, em seis leitos do Walfredo Gurgel, quatro pacientes passaram por amputações e os dois restantes sofrem "alto risco" de perderem membros." (Jornal de Hoje - Sexta-feira, 8 de setembro de 2006.)

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