Quadrilha de caras de pau...

A máfia perde...

O eleitor potiguar está numa sinuca de bico. Só dá Pelé para ele escolher. Fica embatucado diante de cada presepasada que lhe aparece a se oferecer como "candidatos", feito mundanas. São delinqüentes, e chegam com a cara mais deslavada... E ficam cara a cara com a gente, com suas caras de pau. E o eleitor vai escolher o cara ou a cara menos escorregadio... menos carregad@ de crimes e fraudes, delitos e vigarice. E existe isso? A escolher.
Observe bem: eles, ganhando, vão faturar horrores. E o eleitor babaca? Vai fazer o quê? Passar as mesmas necessidades, levar a porta na cara, dos mesmos que agora batem na sua porta pedindo votos, daqueles a quem irá eleger e abrir as portas do cofre para roubar. É ou não é vida de fela da puta???
Assim é que vemos todos os candidatos da atual eleição chegarem à nossa frente a carregar a marca de sua infâmia. Desde Geraldo José da Câmara Ferreira de Melo (1987-1991) com a falência de dois bancos estaduais (Bandern e BDRN) e a falência de sua própria usina de cana-de-açúcar; José Agripino Maia (1991-1994), que cunhou a célebre frase "O povo é um detalhe", com o seu escândalo "rabo de palha"; Vivaldo Costa (em mandato tampão de 1994 a 1995), nomeando seu irmão bioquímico Tarcísio Costa como conselheiro do Tribunal de Contas; Garibaldi Alves Filho (1995-1998 e 1998-2002), sem prestar contas dos R$ 700 milhões da venda da Cosern; Fernando Freire não é candidato, mas está na butuca (em mandato tampão em 2002), fugindo do Fisco e da Justiça no Rio de Janeiro, governou o RN, criando, ao final, um plantel de gafanhotos e laranjas na folha de pagamento do Estado. Absolvido.
E, por último, a professora Wilma de Faria Maia, nossa "socialista morena", às voltas com explicações e justificativas para a denúncia da revista IstoÉ acerca do escândalo da chamada Operação Ouro Negro, além de uma lista de denúncias, que atravancam o seu caminho a cada passo. Seja com os escabrosos arranjos da publicidade do governo ou com seu desejo de implantar um irmão, a exemplo de Vivaldo Costa e Garibaldi Filho, no Tribunal de Contas, para avaliar suas contas como governadora. Ou enrolada com o "Foliaduto", no qual se extraviou até a moral do irmão, médico Carlos Faria, para nunca mais, e uma rede de outras ações pouco recomendadas.
Afinal, no Rio Grande do Norte, tudo começa cedo, na ponta das corrupções, ou seja, na entrada para o mundo político, através de uma eleição para a Câmara de Vereadores. Basta saber acerca dos valores recebidos pelos vereadores da Capital (Natal), dos veteranos aos estreantes, assim que assumiram suas cadeiras, quando ganharam, sem esperar, em torno de R$ 100 mil, para eleger a presidência da Casa, sendo R$ 30 mil doados gentilmente por Renato Dantas e R$ 70 mil oferecidos por Rogério Marinho, que, afinal, ganharia o tal pleito. Agora, Rogério é candidado a deputado federal. Veja que recomendações todos eles trazem. Umas beldades?!?! Só rindo!