quarta-feira, setembro 27, 2006

Campanha: a desventura na reta final

Não será novidade para os que lêem jornais, vêem TVs e freqüentam os blogs políticos, por terem acesso à informação, o que aconteceu em Rondônia, no mês de agosto, durante a Operação Dominó, quando a Polícia Federal desmantelou uma quadrilha com ramificações nos três poderes do Estado.
Na oportunidade, foram presos não apenas os presidentes da Assembléia Legislativa de Rondônia, deputado José Carlos de Oliveira (PSL), e do Tribunal de Justiça, desembargador Sebastião Teixeira Chaves, como também apareceu a ramificação do esquema montado de dominação do Estado, com a detenção do chefe da Casa Civil do governo estadual, Carlos Magno, candidato a vice na chapa do governador Ivo Cassol (PPS) na eleição de outubro, e outras 20 pessoas acusadas de desviar cerca de R$ 70 milhões dos cofres públicos.
As ações da quadrilha vieram a público graças a deslizes de alguns de seus membros, que expuseram à Nação os crimes do grupo. E estes incluíam desde venda de sentenças judiciais e contratação de funcionários fantasmas na Assembléia Legislativa, a salários pagos e embolsados por integrantes do esquema por meio de laranjas, chegando ao ponto de se registrar a mais absoluta inutilidade da Assembléia Legislativa, do ponto de vista dos eleitores de Rondônia, já que, dos 24 deputados estaduais, 23 foram arrolados como suspeitos de envolvimento com a quadrilha. (Leia aqui.)

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