quarta-feira, setembro 06, 2006

Henriquinho Camisa 10 da Seleção Potiguar

Recorde da parasitagem no Congresso


Nascido no Rio de Janeiro, onde viveu até a idade adulta, quando se voltou para o Rio Grande do Norte foi apenas para garantir sua “viração” como “homem público”, candidatando-se a deputado federal, por orientação do clã. A partir de então, ele iria grudar na função que até hoje ocupa, sempre na sombra do pai-cacique, o falecido prócer político Aluízio Alves, cabeça da oligarquia Alves, devendo ser, na atualidade, reeleito para a 10ª legislatura. Com isto, o povo do Rio Grande do Norte o transforma no político mais vivaldino em atividade ininterrupta. Será, portanto, o parlamentar mais antigo, não apenas no Rio Grande do Norte, mas talvez o político com mais legislaturas no Congresso Nacional. Aproxima-se do recorde batido pelo ex-deputado Ulisses Guimarães, que chegou ao 11º mandato no plenário do Congresso, no desempenho do qual desapareceu em acidente aéreo, em 1992, aos 76 anos.
Henriquinho Camisa 10 da Seleção Potiguar, que declarou ao TSE ter disponível um valor máximo para gastos com a atual campanha de R$ 1.000.000.00, ostenta uma declaração de bens que deveria ser vista e analisada por todos os trabalhadores brasileiros, tendo declarado como patrimônio bens que alcançam um total aproximado de R$ 2.810.403,92.
Pouco adianta perguntar ao seu “eleitor de cabresto” quais os projetos e propostas – em toda a longeva vida pública, com 36 anos de gozo de far nient como um nababo bem remunerado e cevado – que este parlamentar apresentou em prol da população potiguar – a ocupar o vergonhoso segundo pior índice de rendimento de alfabetização do país, de acordo com pesquisa realizada pelo Sistema de Avaliação do Ensino Básico do Ministério da Cultura, que deixa o Estado atrás apenas do Ceará. Que danado Henriquinho fez em 36 anos a viver nababescamente em Brasília? Sem esquecer que soube tratar muito bem do seu eleitor, principalmente agora, na reta final de sua carreira, que está concorrendo com 73 candidatos ao mesmo cargo, sendo os mais abonadso para a compra de votos os filhinhos de papai Fabinho Faria, com R$ 900 mil para a gastança, e Felipinho Maia, que não deixou dados no site do TSE, mas sabemos que tem o cacau de papai Agripino, o que é uma mão na roda. Henriquinho guarda os seus eleitores a ferro e fogo, como na ilustração. Foto.

Um comentário:

Anônimo disse...

paulo,
nem tudo está perdido.agora já temos a internete (com informações paralelas e mais densas).o eleitor já pode entrar nos sites,acompanhando seus candidatos.
vale agora,mais que nunca,cobrar as " promessas".
o grande entrave,lamentavelmente, ainda é cultural.
só deus!!!
abs.tertu