segunda-feira, setembro 04, 2006

Chico Paraíba e a Ética em Macau

A Ética, de acordo com os conceito da filosofia, é o estudo da natureza geral da moral e das escolhas morais específicas. Este é uma verdade estabelecida.
Conforme a escritora Martha Maria Costa, "A vida é conduzida pelas escolhas que fazemos. Boas ou más, são escolhas. Nem sempre nos conduzem ao melhor dos mundos e muitas vezes estas escolhas são forçadas pelas condições, absurdas até, em que a vida acontece."
Aqui, falamos da liberdade de escolha do prefeito de Macau, ao escolher o seu secretário municipal de Cultura, na pessoa de um cidadão que não corresponde bem ao talhe do profissional que possa responder pela pasta a contento. É também uma verdade medianamente sabida por todos em Macau.
O filósofo Salvatore Veca distingue, na diversidade da escolha, duas liberdades a que se pode recorrrer. Ele explica: "Durante a Revolução Francesa, definiu-se melhor seu significado. Nasceu no singular, mas hoje preferimos falar em liberdades. Mudaram, portanto, os seus significados. Quais são os mais sedutores para os bisnetos da Revolução?"
Para ele, essa diversidade "existiu para os modernos e continua a existir para nós, contemporâneos, traçando a linha divisória entre a área de nossa moralidade e de nossas escolhas privadas, e aquela da ética e das escolhas públicas". Ao observarmos a indicação de Chico Paraíba como titular da Cultura em Macau, observa-se que o prefeito Flávio Veras teria operado sobre o conceito da "liberdade negativa". E sua escolha, deu no que deu. Diz Salvatore Veca: "As transformações das democracias pluralistas e os dilemas que temos à frente voltam a propor, sistematicamente, equilíbrios diferentes e recorrentes conflitos na movediça linha divisória. A liberdade 'negativa' está próxima da idéia de nosso direito à diferença, à variedade das experiências de vida. A liberdade 'positiva' está próxima da idéia de nossa maneira de sermos 'iguais', da identidade na cidadania como membros da polis que compartilham um destino comum. O exercício dos dois tipos de liberdade e o dilema de suas combinações se baseiam, em todo caso, em um pressuposto: que cidadãos e cidadãs sejam pessoas emancipadas, capacitadas a escolhas autônomas."
A seguir, reproduzimos a experiência vivida em Macau, neste final de semana, pelo poeta e jornalista mossoroense Crispiniano Neto, conforme ele relatou em sua coluna, no Jornal De Fato, de Mossoró, na edição deste domingo, 03/09, para apreciação do leitor.

3 comentários:

Anônimo disse...

paulo,
li todo o depoimento.fortíssimo!é necessário expandir mais esses relatos.bom dia! tertuliano

Anônimo disse...

Bom dia, Tertu. É de recordar que um "secretário de Cultura",no governo José Antônio Menezes, promover a maior orgia sexual com meninas a quem dizia "empregar" dentro do seu próprio Gabinete. Este caso se tornou internacional, indo para nas Comissões de Direitos Humanos do escambal, no Brasil e no exterior. Mas terminou... tudo bem... Ele mora em Mossoró... Estamos na merda. Abraço, Paulo Augusto

Anônimo disse...

paulo,
qual a posição dos artisas e intelectuais de Macau qto à questão "Chico Paraíba"
Dei a dica para benito Barros,mas acho que ele já deve ter lido os textos.
abs.tertu