segunda-feira, outubro 02, 2006

Filhotismo, máfias, danação

“Entre os anos 50 e 60, experimentou um estágio urbano e empresarial, com trânsito no poder político. Nessa época, sua imagem fantástica passou a fazer parte do imaginário coletivo com os primeiros filmes de Hollywood sobre Alphonse Capone, ou Al Capone, chefe de segundo escalão da Cosa Nostra que organizou nos anos 20 o contrabando de bebidas alcoólicas em Chicago, durante a Lei Seca. Na década de 1970, a Máfia viveu a fase financeira, convertendo-se numa poderosa máquina de acumulação de capital em nível mundial, e passou a operar em sintonia fina com organizações criminosas de outros países, principalmente nos mercados de armas e drogas. Na virada do século XX, mantém-se poderosa, valendo-se basicamente de quatro elementos: a ilegalidade das drogas, a expansão do mercado de armas, a persistência do sigilo bancário e as inovações do mercado financeiro. A Máfia é a organização criminosa mais conhecida do mundo, mas há similares no Japão, na China, na Colômbia, na Rússia e em outros países. No entanto, acaba tendo maior visibilidade que as outras porque o Estado italiano não a esconde.”
“Há um código a ser seguido pelos mafiosos, que se mantém praticamente inalterado, e uma das regras básicas a ser seguida é a omertà (o código de silêncio dos mafiosos), negando, até sob tortura, a existência da irmandade, mantendo em segredo nomes de seus integrantes e suas atividades. Outra regra recomenda que nunca, sob qualquer hipótese, é permitido pedir ajuda à polícia, à Justiça ou a outras autoridades públicas. (Foto.)

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