domingo, outubro 08, 2006

Jornalismo de vassalagem e atraso

Nem mesmo o chamado Plano de Cargos e Salários, ainda em discussão entre o Governo do Estado e algumas categorias, cobriu a diferença salarial, nem se cogitou de falar-se em indenização pelo montante perdido todos esses anos.
Mesmo assim, no Rio Grande do Norte, afora a universidade federal (UFRN), que joga no mercado, a cada semestre, seguidas fornadas de novos profissionais, as escolas particulares, que se multiplicam diante do lucrativo mercado, tiram proveito do grande número de jovens que buscam a formação acadêmica nesta área de serviço, atraídos pelo antigo "charme" da profissão. Um romantismo já neutralizado, diante da dura vida nas redações, mas ainda atraente, quiçá através da imagem passada pela televisão, embora a realidade do dia-a-dia não corresponda ao fascínio transmitido pelos galãs dos jornais da TV.
Agora mesmo, o Sindicato dos Jornalistas Profissionais no Rio Grande do Norte (Sindjorn) negocia com os patrões as novas grades salariais, para ver se alcança patamares melhores que os atuais salários, estabelecidos em R$ 693,34 (nível 01, para quem inicia), R$ 714,20 (nível 02), R$ 872,18 (nível 03), este último, um patamar alcançado quando o jornalista tem anos de experiência, podendo lograr um lugar mais adequado no organograma das empresas, funções disputadas a golpes de foice no escuro, em razão do reduzido número das ocupações (chefe de redação, chefia de reportagem etc.) (Foto.)

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