segunda-feira, outubro 16, 2006

Tô saindo pra matar, Prefeito!

O meu sonho foi todim com você. Tem sido assim, essas últimas noites. Eu aliso uma duna, feito o morro do Careca, e ela se vira em bundinha. Passo a mão no treizoitão e acordo suando, nervoso, querendo tomar azeite. Apareceu também a professora Dalvinha Rosado, de Mossoró. Ela passa morta, dentro de uma urna, e atravessa numa caravela o rio Potengi, em busca do cemitério dos Ingleses na Redinha. Da sua mortalha saíam faíscas, e frases entrecortadas, de que não terá jeito. O número 63 aparecia na vela, os anos que ela dedicou a nós, dos 79 que viveu, para fazer da gente, gente. O meia três era pintado em cima da bandeira dos piratas, com a caveira e os ossos de meus manos. Dizia que nós cuidasse dos bucaneiros, os pestes que se apossam ilegalmente e pela força de nossos bens. Grita: bandidos! Ladrões! E nós é que não presta. Mas eu lhe disse: aqui fora você vai atrás de serviço e não tem. Não tem, não tem.
Ela ajudou meu irmão na Casa de Menores em Mossoró. Só lamentei ela ter ido embora sem ver a defesa pelo advogado da prefeita Fafá Rosado. Livrou ela das suspeitas de fraude no evento "Mossoró Cidade Junina". Mas meu mano depois veio pro Ceduc. Os infratores ensinaram a ele a usar armas. Ele e Franzim receberam patentes no mesmo dia. Ganharam armas e um serviço. "Uma 380 e um oitão para os dois trabalhar toda a noite. É uma quadrada (9mm) do Exército americano, de 21 tiros. Mata na certa. É pá e bola, e o oitão dá seis tiros só. O oitão às vezes você toma seis tiros e não morre, agora a quadrada se você tomar é fatal". (Foto)

2 comentários:

Anônimo disse...

não entendi,paulo.vc tirou o post sobre "sospontanegra"?
abs.tertu

Anônimo disse...

parou por quê?
abs.tertu