quarta-feira, outubro 04, 2006

Tributo paga a mentira

São embaraços e desfortúnios, endereçados à pacata população natalense, e que são produzidos nos recônditos de uma caprichosa e viçosa burocracia alimentada pela Semurb, cuja atuação nega, extermina, de forma peremptória, direta, obstinada, toda a superfaturada publicidade que o prefeito tem despejado nos olhos e ouvidos - via rádio, jornais e TVs - de incautos munícipes.
Não se falou, até o dia de ontem, sobre a demolição das construções que tiveram seu andamento paralisado em Ponta Negra, na guerra que se arquitetou entre o Plano Diretor vigente e o novo, que ainda será votado e aprovado pela Câmara Municipal do Natal, mas tais fatos arruínam a reputação de um prefeito, catapultam a qualidade de qualquer gestor para o beleléu.
Pela propaganda ("difusão de mensagem verbal, pictórica, musical etc., de conteúdo informativo e persuasivo, em TV, jornal, revista, volantes, outdoors etc., com informações - verdadeiras ou falsas - com o fim de ajudar ou prejudicar outrem"), o prefeito quiçá acredita que resolveu metade do problema. E dorme em paz, de barriga cheia e sonhos exóticos, sem muito compromisso com a realidade das ruas. Pouco se lixa para quem paga o pato, no conforto da blindagem que lhe dá o sentimento de possessão da oligarquia, tendo como contraponto a indiferença da cidade apática.
Acompanhe o caso aqui.

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