segunda-feira, outubro 23, 2006

Prêmio Sesc de Poesia: ganhadores

Júri
Marize Castro é poeta natalense festejada pelos críticos e público. Considerada uma das melhores poetas contemporâneas norte-rio-grandenses, ganhou vários prêmios literários, dentre os quais Prêmio de poesia FJA (1983) e o Prêmio Othoniel Menezes (1998). Seu último livro, "Esperado ouro", Natal, edições UNA, (set) 2005, 119 páginas, 52 poemas, com capa de Wellington Dantas, foi, como os anteriores, bem recebido pela crítica, merecendo resenha na da revista CULT, número 104, assinada pelo poeta Moacir Amâncio. Jornalista formada pela UFRN, foi editora do jornal literário O Galo, da Fundação José Augusto, inspirado na publicação Nicolau, do Paraná, e editora do CADERNO DE ENCARTES, do Jornal de Natal. Como poetisa, Marize publicou Marrons crepons marfins (1984), que recebeu o Prêmio de Poesia da Fundação José Augusto, e Rito, em 1993. Em 1996, Marize Castro publicou Poço. Festim. Mosaico, onde utiliza uma linguagem que oscila entre a prosa e a poesia e se nutre dos principais mitos e musas da literatura ocidental. Constância Lima afirma, no verbete que organizou sobre a poeta, para o site da UFSC: "Desde o lançamento de seu primeiro livro, a escritora surpreendeu pela qualidade literária de seu trabalho. O segundo livro confirmou o talento, o amadurecimento poético e a opção por uma certa linguagem refinada, que busca alcançar um tom universal para sua poesia." Como editora, foi coordenadora da Revista Odisséia, do Centro de Ciências Humanas, Letras e Artes, da UFRN.
Josean Rodrigues é poeta, autor dos livros: Amálgama, Sem saber do poeta, Esparso, Poema da existência e Avelã. Foi laureado, em 2001, com o Prêmio Jesiel Figueiredo de Textos Teatrais Inéditos, para peças adultas e infantis, com o texto O Ponto. Menção honrosa no Concurso Literário Othoniel Menezes nos anos 2001 e 2002. É membro fundador da Sociedade dos Poetas Vivos e Afins.
Poema vencedor:
Discordância
Francisco de Paula Sobreira Bezerra
Perdoe a ousadia de discordar de você,
alguém que na poesia anda de gatinhas.
E ama demais os versos
que o seu gênio de vozes múltiplas criou.
Mas, Fernando, não acho que o poeta seja um fingidor.

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