quarta-feira, outubro 04, 2006

Semurb contribui para a cidade ilegal

Pelos seus cálculos, num trâmite normal, caso ultrapassasse as barreiras da burocracia, ele diz que “era um documento para se expedir em uma hora”. “Sim, porque não precisa protocolo. Já tem o documento lá. A Semurb tem todos os dados prontos. É só transcrever os dados para um outro papel. Pessoas competentes lá dentro tem, a gente pode até citar. Um funcionário por nome de Gustavo, muito atencioso, está recebendo todo mundo lá. Mas tem pessoas lá dentro, diretores, coordenadores e outros, que sentam lá e muito mal dão atenção ao contribuinte que chega. Tudo isto gera essa dificuldade. E isto é uma coisa que deve ser tornada pública para que, talvez o mandatário maior de nossa cidade, o senhor prefeito Carlos Eduardo Alves, tenha conhecimento de que a coisa lá está se procedendo desta forma.”
Por conta do vai-e-vem e do ziguezague sofrido pelo documento em seus trâmites nos condutos burocráticos da Semurb, ele acredita que deverá ser “formidável o sofrimento das pessoas que precisarão de recorrer ao órgão para regularizar os imóveis, numa cidade onde mais de 50% deles são irregulares do ponto de vista legal”.
Valendo lembrar que, dentro de Natal, este é um fato que, com certeza, vem prejudicando muitas pessoas, já que em Natal um número superior a 50% dos imóveis dependem de carta de aforamento. “Imagine então o montante de pessoas que estão prejudicadas. A Zona Norte da cidade é um bom exemplo. Todas com carta de aforamento, não têm situação regularizada. E todo esse povo, com certeza, vai passar pelo aborrecimento que eu estou passando, porque o procedimento adotado para todos é igual ao meu. Sem sombra de dúvidas.”

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