domingo, outubro 29, 2006

Miséria incentivada

Cassiano Arruda Câmara

Antes de reconhecido o resultado das urnas soberanas, é possível fazer um balanço da campanha eleitoral que se arrastou ao longo de 74 dias – em dois turnos –, envolvendo toda a sociedade norte-rio-grandense, que termina tendo de optar entre duas propostas principais formuladas por quem vai governar o nosso Rio Grande do Norte nos próximos quatro anos, ambas representativas do exemplo clássico do Estado assistencialista:
1 – Aumentar a Bolsa-família em 20%
2 – Aumentar a Bolsa-família em 50% e reduzir o preço da conta de luz para quem consome até 150 Kw/ mês, com a isenção do ICMS.
Registre-se – registro que vale tanto para uma quanto para outra proposta – que a última Pesquisa Nacional de Amostragem por Domicílio realizada pelo IBGE registrou um aumento no número de famílias vivendo na miséria absoluta no nosso estado, nos três últimos anos. (Ilustração: "A volta a condição de pedinte" (mural de David Siqueiros, Foto)

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