
“Únicos meios oficiais de avaliação do patrimônio pessoal dos políticos, as declarações de bens não servem somente para identificar os famosos ‘sinais exteriores de riqueza’ ou fiscalizar eventuais casos de enriquecimento ilícito. Elas revelam a base econômica e social daqueles que tentam capturar o voto do eleitor, permitindo a este conhecer melhor os candidatos”, diz a pesquisa.
“Nesse aspecto, não soam como mera coincidência os vínculos existentes entre as diversas regiões do país e a origem das fortunas dos candidatos mais ricos em cada uma delas: Sudeste – mercado financeiro e os setores de imóveis, comunicação e, com peso bem menor, agropecuária; Sul – prestação de serviços (terceirização de mão-de-obra e advocacia); Centro-Oeste – agropecuária e setor imobiliário; Norte – mineração e geração elétrica; Nordeste – agroindústria, com destaque para o setor de cana e açúcar.” Foto.
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