domingo, agosto 13, 2006

Xô, cambalacho!

Natal dá o exemplo...

Ao vingar em Natal, sendo a capital, espera-se que iniciativa igual tenha lugar nos municípios potiguares, uma inovação político-administrativa que deu certo, ao combinar a horizontalidade do Executivo e a plenitude democrática a serviço da cidadania, distinguida pela ONU como uma das quarenta inovações urbanísticas em todo o mundo.
O que se acredita, com a implantação do Orçamento Participativo, tanto em Natal como nas mais variadas cidades brasileiras, é a gestão da coisa pública baseada numa postura ética, de transparência e visibilidade que, com certeza, redundará na diminuição das extremas e progressivas carências apresentadas por nossa sociedade.
O Ciclo do Orçamento Participativo é um processo de participação da sociedade na gestão da Cidade, baseado na ampliação da transparência e do controle sobre a arrecadação e aplicação dos recursos públicos. Consiste numa seqüência de reuniões que ocorrem a cada ano. No primeiro semestre, o Ciclo é composto de reuniões onde há a participação direta da população, quando qualquer cidadão tem direito a votar e ser votado. São as Reuniões de Metodologia, as Plenárias Regionais, Intermediárias e Temáticas. Durante todo o ano, há reuniões com a participação de representantes da sociedade - os delegados - através dos Fóruns Regionais e Temáticos e do Conselho da Gestão Democrática do Orçamento Público. O Orçamento Participativo permite corrigir um defeito secular das nossas prefeituras, que é o de agir primeiramente em benefício dos privilegiados e poderosos. (Foto Wanderley Adams)

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