domingo, agosto 27, 2006

No RN, ilha da fantasia...

Pegadas que valem ouro...
A Justiça não quer...

“Casos de infidelidade entre casais, pais preocupados com o possível uso de drogas de seus filhos. Esses são os principais motivos que despertam a solicitação dos serviços de um profissional ‘misterioso’, cuja atividade é pouco conhecida na íntegra: o detetive particular. Segundo relata um desses profissionais, que atende pelo pseudônimo de Coruja (seu nome verdadeiro não pode ser revelado), há 26 anos na função, os detetives particulares têm como característica falar pouco e serem muito observadores. (...) Ele lembra que é importante esclarecer que o detetive particular não tem poder de polícia e nem deve fazer esse trabalho, apenas cooperar e ajudar no que for possível. (...)
"Ele revela que o detetive pode utilizar todos os recursos técnicos, dentro da legalidade, para chegar aonde quer. Coruja revela que os detetives de hoje dispõem de uma enorme variedade de aparatos tecnológicos que auxiliam o trabalho, inclusive aparelhos de escuta, para ouvir através de paredes, ou equipamentos de filmagem que utilizam a tecnologia da fibra ótica para captar imagens entre as brechas das portas.“’Podemos usar isso tudo, mas dentro da lei. Até gravações podem ser feitas, desde que a Justiça autorize. O que nós recolhemos é mostrado à família ou pode servir como prova em um tribunal’, explica Coruja.
De acordo com ele, se o Ministério Público tivesse interesse em investigar a fundo, metade dos políticos seriam cassados, por irregularidades. ‘Já oferecemos essa ajuda, pois o nosso trabalho atualmente é uma parceria com o poder público. No entanto, a idéia não vingou’, disse Coruja”. (Leonardo Dantas, matéria Detetive particular: profissão misteriosa. Jornal de Hoje – Ano IX – Nº 2634 – Sábado e Domingo, 26 e 27 de agosto de 2006, pág. 08.) Foto. Ilustração Ivan Cabral, O Poti/Diário de Natal, 2708.06.

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