domingo, agosto 13, 2006

Remédio bom pra ladrão de gravata

Do entendimento,
nasce um novo estado...

Deve-se ressaltar que a Prefeitura Municipal do Natal vinha incorrendo em crime por estar descumprindo a Lei Federal nº 10.257/2001, o Estatuto da Cidade, no que recomenda em seus artigos 43 e 44, que tratam dos mecanismos de gestão compartilhada governo-cidadania, dentre eles o Orçamento Participativo.
É no mínimo reconfortante assistir aos moradores dos bairros mais humildes opinarem – sem a alcoviterice de cabos eleitorais travestidos de presidentes de Centros Comunitários e Associações de Moradores –, fazendo suas reivindicações nas Plenárias Temáticas, a fim de que seja elaborado um Orçamento que resultará, ao final, da importante participação popular.
No momento, são inúmeros, em toda Natal, as donas-de-casa e os chefes de famílias, os jovens, adultos e adolescentes em fase escolar que opinam durante as Plenárias Temáticas, que discutem as políticas setoriais e globais em pautas como Transporte e Circulação, Educação, Lazer e Cultura, Saúde e Assistência Social, Desenvolvimento Econômico e Tributação, e Organização da Cidade e Desenvolvimento Urbano. Centenas de moradores dos mais diversos bairros foram chamados a opinar durante as Plenárias Regionais, que tiveram início em abril, se estenderam pelo mês de maio e chegaram até junho, algumas com a presença, inclusive, do promotor Marcus Aurélio de Freitas Barros, da 21ª Promotoria de Justiça da Comarca de Natal, Promotoria de Defesa dos Direitos Humanos e Cidadania (Prodih), que acompanha todo o desenrolar da produção do Orçamento Participativo do Município de Natal. (Foto)

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