domingo, novembro 12, 2006

Jovens: falta qualificação

"Para Rocha, os dados deixam claro que ainda temos um imenso passivo educacional e que é urgente garantir que esses jovens tenham, ao menos, o ensino fundamental completo: "O mercado está excluindo o trabalhador com menos de oito anos de escolaridade. A tendência é que o ensino médio completo venha brevemente a ser o nível mínimo de escolaridade aceito pelo mercado formal".
A economista defende que, visto que é praticamente inviável qualificar todos os trabalhadores adultos -a média dessa força de trabalho é de só 6,6 anos de estudo-, o melhor caminho seria ter como meta que todos os jovens de até 25 anos consigam ao menos completar o ensino fundamental. "Essa situação já é crítica e tende a só se agravar, criando um extraordinário ônus econômico e social."
Uma das razões que levaram o país a não aproveitar na totalidade os benefícios da quase universalização do ensino fundamental foi que, uma vez na escola, parcela significativa desses jovens não aprendeu.
Como resultado disso, muitos abandonaram os estudos no meio do caminho após repetirem sucessivamente de ano. Isso pôde ser comprovado com a divulgação, neste ano, da Pnad de 2005. Ela mostrou que desde 2003 vem aumentando o percentual de jovens de 15 a 17 anos fora da escola, interrompendo uma curva de melhoria nesse indicador que vinha desde a década passada." (Folha de São Paulo, Dinheiro, São Paulo, domingo, 12 de novembro de 2006. Leia mais, aqui.)

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