domingo, novembro 26, 2006

Histórico das transmissões radiofônicas livres

Ligeiro histórico das transmissões radiofônicas livres
Já as rádios livres se apresentam como modelo alternativo ao sistema irradiante oficial. Surgiram na Inglaterra em substituição às rádios piratas, delas distinguindo-se por se localizarem em terra. Daí se espalharam por toda a Europa, alcançando os Estados Unidos, onde foram bem acolhidas. Lá, não foram submetidas às exigências de concessão ou autorização do governo para livremente funcionarem como modelo alternativo ao sistema em vigor, o qual ainda opera praticamente sob o regime predominantemente privado. O governo, ao contrário, tudo faz para protegê-las das grandes redes, incentivando seu funcionamento como necessário à livre troca de idéias e informações. Disseram-me que, além das rádios educativas, há cerca de 40 mil rádios livres funcionando no país.
A expressão rádio comunitária é tipicamente brasileira, de recente divulgação. Tudo começou no fim da primeira metade da década de 90, quando algumas entidades privadas, sem fins lucrativos, com finalidades educativas, culturais e filantrópicas, regularmente registradas em cartório, atentas às necessidades de comunicação de que careciam as comunidades municipais, as quais não dispunham regularmente do serviço de radiodifusão, e inconformadas com o fato de o governo federal não deferir os pedidos de autorização para operarem no sistema de radiodifusão de pequena potência e alcance limitado, em nível local, de município, sem ao menos fundamentar o engavetamento, começaram a instalar esse tipo de estação de radiofreqüência, enquanto aguardavam a autorização governamental, ou simplesmente sem requerê-la.

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