quinta-feira, julho 27, 2006

Vanilde Rêgo: garimpando as botijas do afeto

Lançamento do livro
“Através do primeiro livro, a família se conheceu. Tinha pessoas que eram casadas com primos e não sabiam, por conta disso. Por exemplo, Torquato também é Rego. É porque não usou o sobrenome. Usou Torquato, por uma questão de, antigamente, se pegar o nome próprio e colocar. Como meu pai. Ele nasceu no dia de São Vicente Ferrer, 5 de abril, mas não concordaram registrar o menino como Vicente Ferrer. E aí botaram Vicente Ferreira. Ferreira não é o sobrenome do meu pai. Apenas não quiseram registrar o meu pai como Vicente Ferrer. Então, tem esses casos interessantes na família.”
Vanilde Rêgo, arquivista por formação, hoje presta consultoria na área de Arquivo e Documentação, tendo sido diretora do Arquivo Público Estadual, em cuja função se aposentou. Coordena, atualmente, o Serviço de Arquivo Médico do Natal Hospital Center. “É um arquivo especializado, montado sob minha coordenação. Trata-se de um arquivo especial, e está dentro dos padrões modernos das técnicas de arquivo médico”, diz ela, que continua contabilizando vitórias na escrita de suas pesquisas, e lapidando com carinho as informações sobre a família, no tempo livre que encontra das atividades profissionais.
“Eu ensinei nove anos na cadeira de Arquivística na Facex. Ultimamente, dou treinamento para empresas. Terminei de coordenar o primeiro curso de Arquivo Médico para a FAL – Faculdade de Natal.” Domínio mágico e dos mais brilhantes, esse da Arquivística, um nome embora fora da giria e do uso comum, mas ultranecessário, significando técnicas e métodos para organizar documentos, algo imprescindível quando se fala da memória de todos nós.

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