terça-feira, julho 18, 2006

José Cortez: o triunfo do menino do Seridó


Para o editor José Xavier Cortez, que comemora os 25 anos da Cortez Editora e Livraria, empresa reconhecida internacionalmente pela profundidade de suas publicações, principalmente nas áreas de educação e sociologia, a vida reservou, nesta última quadra, uma sucessão de surpresas boas de entrar na posse e uma seqüência de agrados e mimos para o coração.
RADAR POTIGUAR entrevistou este sertanejo, natural de Currais Novos (RN), formado em economia pela PUC/SP, para quem foram muitos os presentes reservados, com todo brilho, entre fatos e ensejos. Mimos que lhe propiciaram o sabor do verdadeiro prazer da vitória. É uma fruição merecida, seja de ordem espiritual, seja no aspecto moral, ou de caráter afetivo e principalmente no sentido físico dos eventos, já que tudo é comemoração.
Para 69 anos, bem vividos, o coração de Cortez teve que agüentar. Nada de comoções fora do esquadro. Mas uma carga afetiva na medida. Ele teve de ser, antes de tudo, um forte. Um sertanejo. Como efetivamente provou ser, nascido que é no Seridó. Um varão de boa cepa, primogênito numa família de 14 homens e três mulheres, com dez vivos, na semana passada comandou um evento cuja dinâmica tinha como eixo o afeto e júbilo. Foi a reunião, no sítio Santa Rita, depois da serra do Doutor, no Seridó, da quase totalidade dos 100 parentes que fazem a família, descendentes de seus pais, Mizael Xavier Gomes e Alice Cortez Gomes, numa cerimônia que se repetirá a cada dois anos.
Um self-made man oriundo do sertão potiguar, que alcançou os palcos e os refletores de uma glória bem merecida, Cortez alardeia, contudo, a simplicidade dos homens de espírito, que ostentam um brilho genuíno e sua própria incandescência. Ilustração Roberto Melo.

Um comentário:

Laura_Diz disse...

Não conhecia este Cortez, falei do outro, do Raul, lá no meu espaço.
Abs, Laura