domingo, julho 23, 2006

Para não esquecer

As minas do sertão

Mauricéia Gambarra sugere que as jovens envolvidas com prostituição, ao serem retiradas das ruas, sejam levadas para o local, e lá tenham atendimento psicológico e médico. "Mas que também nesse local sejam oferecidos cursos profissionalizantes para que essas pessoas tenham outra opção de vida que não na prostituição".
A vereadora, que esteve visitando o local, solicitou ao prefeito Antônio Petronilo a disponibilização de uma assistente social para fazer uma avaliação de cada mulher que mora no prostíbulo. "Quero deixar bem claro que nenhuma pessoa será jogada na rua, nenhuma pessoa vai sair de lá sem que tenha um local pra morar e que seja assistida. O objetivo é que o local funcione como um centro de apoio, já que o movimento no local é feito apenas com mulheres vindas de fora".
Mauricéia Gambarra relembra que em 1976 teve início a construção do prédio público para funcionamento do baixo meretrício, antes funcionando no local onde existe hoje a rodoviária. A inauguração ocorreu em 1982. "Até hoje, depois de 20 anos, que é paga pela prefeitura a luz e água do prédio onde funciona o baixo meretrício. Acho que em Parelhas hoje nós vivemos outros tempos e é necessário que se mude o perfil dessa história. Prédio público é construído para o bem da sociedade, deve ser utilizado para saúde, educação, para outros fins, então é por isto que eu estou pedindo". (Diário de Natal, 17.05.03.) Foto Egberto Nogueira.

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