quinta-feira, julho 27, 2006

João Eudes: a defesa de Macau

A periferia nocauteia o Poder Público

Uma das ações bem-sucedidas de João Eudes em Macau refere-se à ação popular impetrada contra o despejo do lixo da cidade na área do Maruim, setor da periferia onde se estende parte das favelas do município. Nesse caso, a ação teve de esperar 1.825 dias, o que representa em torno de 43 mil horas de vigília, para a população ver o resultado da Ação Popular nº 139/2000, que tinha como objetivo a retirada do Lixão da área do Maruim, onde o acúmulo de detritos, além de descaracterizar e deteriorar a Gamboa dos Barcos, atingia o bem-estar de uma população em torno de 1000 pessoas. A ação tinha como objetivo, ainda, a recuperação de toda a área, degradada em virtude do tempo de permanência do depósito de detritos de toda a cidade.
Uma das novidades na apresentação e decretação da sentença foi a leitura da sentença, que condena o poder municipal, em plena área em questão, com a presença de todas as partes que compõem a Ação Popular presentes. A sentença chegou, igualmente, respaldada no halo das comemorações do Dia Mundial do Urbanismo, festejado a 8 de novembro. Na foto, o juiz Marcus Vinicius Pereira lê a sentença contra a Prefeitura de Macau em pleno Lixão do Maruim.

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