domingo, julho 16, 2006

Museu vivo da corrupção


DINHEIRO VIVO

Não se pode conceber que uma das regiões que mais produz no Rio Grande do Norte – no caso, o Vale do Açu, onde se incrusta Macau, é a que mais produz – atingindo um percentual de 62% do Produto Interno Bruto (PIB) do Estado – por sua ausência de representantes políticos à altura do povo que ali reside, vem sendo ao longo dos séculos a que menos recebe investimentos, seja das prefeituras locais, seja do Governo do Estado. Menospreza-se principalmente os setores primordiais para uma vida digna de gente, como as áreas da educação, a geração de emprego e renda, saúde, habitação, segurança, enfim, no que é mais necessário para que se alcance um mínimo de qualidade de vida.Olhemos um pouco para isto: Macau produz de dois a três milhões de toneladas de sal por ano, sendo o maior produtor do País. Recebeu no primeiro semestre deste ano, em capital sonante, ou seja, em dinheiro vivo, da Petrobras, referente ao pagamento de royalties da produção de petróleo e gás natural, um total de R$ 10,45 milhões, enquanto foi destinado a Guamaré R$ 10,62 milhões e a Mossoró R$ 12,64 milhões, que continua entre os municípios campeões no recebimento de royalties. Em junho deste ano, com o repasse dos royalties, Macau foi contemplado com R$ 2,06 milhões.

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