terça-feira, julho 18, 2006

José Cortez: o triunfo do menino do Seridó

AMIGO DE PAULO FREIRE

Razão de tamanha consideração e respeito aponta para o quarto de século de publicações de uma pluralidade de idéias e vértices científicos, nas mais diversas áreas do pensamento humano e, em especial, por ser Cortez, o eterno homem simples, sem sofisticações, espontâneo, franco e sem simulações ou fingimentos.
Amigo e confidente de uma relação de personalidades e expoentes da vida intelectual, cultural e social do Estado de São Paulo e do Brasil – basta dizer que trocava figurinhas com o falecido e essencial pedagogo Paulo Freire (1921-1997, foto) –, Cortez, contudo, nunca foi mordido pela mosca azul, jamais tendo se desviado dos objetivos que traçou ainda jovem na cidade grande.
“Depois de receber o título, tenho ido a muitas escolas, cursinhos e faculdades. E, depois desse livro, muita gente tem me procurado, para que eu conte essa história de menino sertanejo, que teve três sonhos, e como foram realizados esses três sonhos.”
Cortez ainda iria ter, no decorrer do ano e até o momento, satisfações que lhe trazem gratas recordações, a partir da data que fica como um marco na vida de sua empresa.
Na verdade, Cortez teve seu primeiro contato com publicações quando vendia livros aos seus colegas de classe. Na seqüência, como o comércio de livros começou a lhe trazer resultados, decidiu dedicar-se integralmente à atividade editorial, a partir de 1968. Em 1980 fundou a Cortez Editora e Livraria, vindo a publicar livro das maiores sumidades das ciências humanas no Brasil e no mundo.

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