domingo, junho 15, 2008

Comunicação encubada, gay interrompido

Estado: sujeito oculto
A gente sabe que existe o jogo. Existem dois estados. O estado que se apresenta para o povo e o estado interno, que não se apresenta para o povo. As conversas, os bastidores, os acordos, as acomodações, o tráfico de influência. Tudo isso existe. É inegável se dizer que a política tem esse "sujeito oculto". Quem é que pode negar isto? Não é o que a gente vê? A partir dos centros mais desenvolvidos. Como houve agora no Rio Grande do Sul, na própria São Paulo, Pernambuco, onde a pessoa chega a dizer que o Detran dos estados serve somente para pagar aliados políticos. Você vê aqui o caso do Meios. (O Ministério Público Federal no Rio Grande do Norte ingressou, dia 3/06, com ação civil pública contra a Empresa Brasileira de Infra-Estrutura Aeroportuária (Infraero), contra o Movimento de Integração e Orientação Social (Meios) e contra a atual e ex-dirigentes dos dois órgãos, por irregularidades em contrato para exploração do estacionamento do Aeroporto Internacional Augusto Severo. O contrato, assinado em 1993, sem licitação necessária ou qualquer justificativa legal para a dispensa da concorrência. O MPF/RN pede que os acusados sejam condenados a ressarcir os danos causados aos cofres públicos e aplicação das penas da lei da improbidade administrativa. A cessão do estacionamento ocorreu quando o hoje senador José Agripino Maia governava o Estado, em 1993, sendo a primeira-dama sua esposa, Anita Louise Catalão Maia, que assinou o primeiro contrato, renovado na gestão do hoje senador Garibaldi Alves Filho, presidente do Senado, quando governou o Estado (01.01.1995/ 01.01.1999), pela então primeira-dama, sua esposa Denise Pereira Alves. Ana Cristina de Faria Maia, filha da atual governadora, que administrou o Meios, assinou em 2006 o atual termo aditivo de prorrogação do contrato, com validade até junho de 2010.) Quem é que vai duvidar? Se o dinheiro (no caso do estacionamento do Aeroporto Internacional Augusto Severo explorado pelo Meios) durante quinze anos não foi prestado contas? Então, existe aí algum erro, alguma coisa que não pode vir à tona. (Charge)

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