Não há uma pessoa alfabetizada que leia jornais no Estado que não conheça a história do golpe que foi dado no Rio Grande do Norte pelo falido empresário paulista José Carlos Fragoso Pires, quando se apossou, através de estratégias e artimanhas, da Alcanorte, empresa hoje falida localizada em Macau.O escroque chegou a botar as mãos em investimentos oriundos do Governo Federal, ou seja, do bolso da população, que chegaram a uma montanha de 200 milhões de dólares. A fábrica de barrilha, que segundo o conto do vigário muito bem urdido, iria trazer a "redenção" para o Rio Grande do Norte, até hoje se encontra numa peleja, com muito mais possibilidade de se esfumaçar, como uma fábula, que sempre foi, do que chegar um dia a tornar-se realidade. Não se deve esquecer que, durante todo o processo da evolução da tramóia, políticos norte-rio-grandenses estiveram sempre ao lado do "projeto", sem que ele rendesse um mísero centavo para a população de Macau e do estado.
No momento, voltou à cena um novo "projeto" para a "reativação" da fábrica, igualmente acompanhado por políticos do Estado, que participam da encenação.
Reproduzimos a seguir matéria publicada no jornal paulista Valor Econômico, da última sexta-feira, dia 03, que relata o andamento do "espetáculo" montado desde a época de Fragoso Pires, com o intuito de alertar a população trabalhadora do nosso Estado, avisar o Ministério Público Federal acerca do novo cenário e, enfim, desmistificar as máscaras que fazem parte desse teatrinho, que só traz miséria para o estado, enriquecendo as burras de seus autores.
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