domingo, agosto 05, 2007

Golpes contra o Rio Grande do Norte

06 de Junho de 2007
Macau tem condições de produzir 265 mil ton/ano

Marcelo Hollanda
Repórter
Desde que o Rio de Janeiro fechou no ano passado a única fábrica de barrilha do Brasil - insumo usado em uma série de produtos, mas, principalmente, pela indústria vidreira - o sonho distante do Rio Grande do Norte sediar uma planta já iniciada em Macau voltou a despertar o interesse do único homem capaz de materializar essa possibilidade. Ele está em Natal com a missão de desenrolar um antigo e emaranhado novelo.
Aloísio Ramos Caiado é o diretor presidente da Novalcalis, empresa que representa em sua totalidade os empregados aos quais foram repassados os controles da indústria cuja atividade, depois de longa agonia, foi encerrada em 2006. No cargo desde outubro último, Caiado também é presidente da Cia. Nacional de Álcalis (Novalcalis), que sucedeu a grandes acionistas como a potiguar Cirne e a Alconorte (Alcalis do Rio Grande do Norte SA), que enterrou 200 milhões de dólares de dinheiro público numa fábrica em Macau jamais concluída.
Hoje, o mercado mundial de barrilha continua viçoso como sempre, mas o RN, como um grande produtor das matérias primas para sua formulação sintética - sal e calcário - permanece empacado sem transformar em seu favor um centavo sequer dessa grande possibilidade econômica.
Esta manhã, Aloísio Caiado passou por Macau para avaliar as condições dos ativos da Alcanorte, que precisaria de um investimento de 100 milhões para funcionar. De agora em diante, as vindas de Caiado ao Estado se tornarão mais freqüentes e de preferência em companhia de possíveis investidores. (Jornal de Hoje, Natal, Quarta-feira, 06 de Junho de 2007. Economia.)

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