quarta-feira, junho 13, 2007

Uma cena política e seu viço

Agora mesmo o UOL acaba de criar o cargo de ombudsman para o seu portal na internet. "O objetivo principal da nova função", diz a matéria de apresentação, "será receber, investigar e encaminhar as queixas e sugestões dos internautas em relação à qualidade, acuidade e isenção dos conteúdos e serviços, jornalísticos ou não, oferecidos pelo portal. O ombudsman deve trabalhar de forma independente e isenta. O objetivo da empresa é fortalecer a base que sustenta o slogan ‘UOL, o melhor conteúdo’".
E a matéria ainda esclarece:
"Para quem não sabe, ombudsman é uma palavra sueca que significa representante do cidadão. Surgiu em 1809, para designar o defensor dos cidadãos ameaçados pelo Parlamento. Num sentido ampliado, seguiram-se ombudsmans em empresas, universidades e hospitais. Em 1967, um jornal norte-americano, no Estado de Kentucky, indicou seu ombudsman, iniciando a prática em órgãos de imprensa. Bem antes disso, porém, em 1922 o jornal japonês Asahi Shimbun criou um comitê para receber e investigar reclamações dos leitores. Na América Latina, o jornal Folha de S.Paulo foi o primeiro a ter um ombudsman, a partir de 1989."
Pois no Brasil, e em especial em estados pobres e desvalidos como o Rio Grande do Norte, ficamos e estaremos sempre às escuras, sem saber na verdade o que faz, com raras exceções, tim-por-tim, essas pessoas que são eleitas e mantidas com todas as regalias (pela massa destituída do eleitorado) para representar toda a sociedade no nosso Parlamento, sem que delas se cobre qualquer prestação de contas.

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