
Nem sempre se pode ter uma visão fria na frente de batalha. São grandes as dores de ver amigos se decompondo no medo e na cumplicidade. Creio que, nesse ponto, tanto Calheiros (foto) como nós vivemos uma experiência pedagógica sobre o ser humano. No princípio, foi uma manobra quase unanime para mantê-lo. Com o tempo, alguns subiram no muro.
Quando esses processos são postos em marcha, vive-se um intenso psicodrama. Há os que vão para o buraco e os que se revelam subitamente envelhecidos. Mas o país avança, ainda que de uma forma nebulosa.
A reforma do Estado e o combate às causas da corrupção dependem dos políticos que se beneficiam dela. É esse obstáculo que o Brasil está tentando saltar, com instituições de controle e opinião pública.
Se soubermos combinar tudo com um leve apoio internacional, serão mais amplos os horizontes do combate."
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