sábado, junho 16, 2007

Trairagem no Orçamento de Macau-RN

Lendo e analisando todos os documentos publicados no Caderno, você vai ficar indignado com a ousadia das chamadas "autoridades públicas" quando não são fiscalizadas na produção e aprovação dos seus atos ilegais. De logo se entende o desequilíbrio na distribuição dos R$ 67 milhões de receitas, previstos para o corrente ano. Um ano, inclusive, diga-se de passagem, de movimentação pré-eleitoral. Tais atos lesivos ao patrimônio público e, portanto, ao seu bem-estar, foram e são praticados de forma desassombrada pelo prefeito, em conjunto com a unanimidade da Câmara Municipal, composta de nove edis. Causa espécie que, na Sessão em que votaram e aprovaram o Orçamento de 2007, os vereadores exaltem a figura de Nosso Senhor Jesus Cristo, conclamando a presença de Deus, para que os abençoe na praticagem de suas idiossincrasias, conforme a Ata da 21ª Sessão Ordinária do 2º Período da Décima Sétima Legislatura, realizada a 14 de Dezembro de 2006, que publicamos a seguir.
Como amostra do procedimento fraudulento dos vereadores, dos quais três compõem a chamada Comissão Permanente de Finanças, basta assinalar que aprovaram a destinação de um montante de 6 milhões de reais para custear as despesas do Gabinete do atual Chefe do Executivo macauense, enquanto no mesmo instante alocavam, para a cobertura de todas as necessidades de saúde da população no ano de 2007, a quantia de 9 milhões de reais. Com tal constatação, fica evidente que, na prática, de acordo com o senso das autoridades de Macau, o Gabinete do Senhor Prefeito assume uma importância superior, sendo mais importante do que a saúde de toda a comunidade.

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