sexta-feira, junho 01, 2007

Agora, lascou tudo!

Como se não bastassem todas as patifarias e canalhices instituídas e praticadas diariamente por nossos representantes políticos, pessoas que já não merecem a mínima consideração das chamadas pessoas de bem e dos "homens de respeito" de nossa sociedade, eles agora inventam, ainda por cima, de se manterem incólumes, blindados, de forma definitiva, até mesmo fora da política, quando deixarem seus cargos públicos.
Na sexta-feira passada, pelo menos no Rio Grande do Norte, "terra de homens santos e probos" (oh! terrinha sem pecado!!!), alguém se levantou contra esta tentativa de os políticos permanecerem protegidos, mesmo quando na sua condição civil, já que, como políticos, eles são intocáveis e intangíveis.
Ocorre que, diante da idéia manifestada em Brasília, de o Congresso votar para aprovação o chamado "foro privilegiado" para ex-políticos por atos praticados durante o mandato, veio a público o juiz federal Walter Nunes, presidente da Associação dos Juízes Federais do Brasil (Ajufe) e botou a boca no mundo. "O Tribunais não têm o perfil e a estrutura fundamental para atuar como 1ª instância nessas investigações de quem possui o foro privilegiado. O pior é que existe uma emenda para estender esse benefício para ex-autoridades. Caso isso aconteça, vamos ter um retrocesso violento. A única solução é acabar com o foro privilegiado, o que é praticamente impossível diante das regras do Brasil atualmente."
Pois bem, é esta a posição de um juiz que não quer ver o circo pegar fogo de forma definitiva, já que o Brasil virou a República das Alcatéias, a República dos Bandos, a República da Cainçalha, a República das Cambadas, a República da Canzoada, a República da Caterva, a República da Catrevage, a República da Choldra, a República das Corjas, a República das Hordas, a República das Farândolas, a República da Malandragem, a República das Maltas, a República das Matulas, a República das Quadrilhas, a República das Récovas, a República das Récuas, a República das Súcias, a República das Turbas, a República da Vadiagem. Menos um país de respeito. (Foto)

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