
Foi assim pensando, que João Eudes pôde avaliar a situação vivida pelo município de Macau, chegando à conclusão que, tal como no Egito bíblico, a cidade tem sido vitimada por, pelo menos, sete terríveis pragas que, ao longo das últimas décadas, vêm dificultando o seu desenvolvimento. Contudo, diferentemente do Antigo Egito, as pragas que assolam o município não chegam a ser desígnios de algum deus, mas tão somente um castigo, que vem sendo imposto por uma casta de privilegiados, os faraós ou mandarins, os grupos que se apossaram do governo do município, com reflexo em todos os municípios do estado potiguar.
Por suas análise, João Eudes confirma que as tais pragas penetraram tão fundo nas estruturas mentais, econômicas, políticas e sociais, que algumas delas se incorporaram à própria cultura da população, passando a ser justificativa para o atraso e a prostração em que se encontra.
Por estas pragas, que abateu o ânimo da população, Macau – e por extensão, o Rio Grande do Norte – passou a ser o lugar onde o futuro nunca chega, onde todo esforço no sentido do desenvolvimento resulta inútil, onde quaisquer volumes de recursos carreados para a receita estadual ou municipal serão dilapidados, a exemplo dos royalties do petróleo e dos tributos oriundos da produção da economia local, a não ser que, com esforço e denodo, possamos nos livrar de cada uma dessas pragas.
Assim sendo, a seguir, João Eudes lista as principais pragas que infestam a vida do município de Macau, para uma reflexão e discussão de seus munícipes e dos potiguares. (Ilustração)
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