sábado, abril 26, 2008

Cláudio Santos: ‘A decisão é de cada juiz’

RP – Nós queríamos saber sobre os casos de Macau, onde existe a situação do ex-prefeito, José Antônio Menezes, que inclusive agora - pelo menos veio à tona – o desvendamento de superfaturamento, de fraude, de sonegação fiscal e o recebimento de propina, que chegou ao público através do Ministério Público, numa Ação Civil Pública. Assim como o atual prefeito, Flávio Vieira Veras (Foto). Mas o senhor diz que não vai se pronunciar sobre um caso específico.
Cláudio Santos – Concreto. Não. Não. Absolutamente, eu não posso me pronunciar sobre um caso específico sobre qualquer pessoa. Mas eu falei em tese sobre o Rio Grande do Norte todo. Não estou falando absolutamente de nenhum município ou pessoa.
RP - Então, a pergunta pode ser assim: no caso de municípios onde esses candidatos e essas personalidades já são conhecidos, de maneira geral. Como é que seria? Porque se ele finalmente for candidato, o juiz não teria sido tão rigoroso, é isto?
Cláudio Santos – Não sei. Se o juiz não for rigoroso, o Tribunal pode ser; se o juiz for, o tribunal pode ser menos rigoroso. O TSE em Brasília pode modificar tudo. Tem as três instâncias. Não sei. Cada caso é um caso. Eu não falo sobre Macau, nem sobre Pendências, nem sobre Mossoró. Nem sobre Natal. Nem sobre nada. Eu falo em tese. Eu estou falando de uma decisão do Colégio de Presidentes, em que foi colocado o seguinte: recomendar ao juiz que examine. Só isto. A decisão é de cada juiz. Cada juiz no seu convencimento.

Nenhum comentário: