
Ali ele exibia como "o mal-ajambrado conjunto da sociedade brasileira" estava e está indefinidamente dependente das "cortesias" do Poder Público.
Há de se observar - dizia Marcos Aurélio - que "para onde se olha, o que mais se encontra é gente rica, miserável ou remediada usufruindo (ou ansiosa para usufruir!) dos ‘benefícios’ que são distribuídos a mancheias pelos políticos populistas e demagogos que exercem, através de eleições compradas, o domínio quase que total dos cargos de comando da União, dos Estados e dos Municípios."
O que poderá nos aconselhar o atual procurador geral de Justiça do RN, José Augusto Peres Filho, numa hora como esta? O procurador geral de Justiça, que demonstrou conhecer tão bem a forma de governo praticamente dominante e em curso, a cleptocracia?
"O termo advém das palavras gregas "clepto" (tirar) e cracia (força, poder). Ou seja, é o poder dos que tiram, o poder dos ladrões", escreveu ele, em artigo publicado no O Poti / Diário de Natal do domingo, 16.04.06. "A cleptocracia se instaura quando o ato de roubar deixa de ser algo isolado dentro de um governo, e se transforma em uma atividade, ou seja, um conjunto concatenado, encadeado e constante de atos similares, quer dizer, quando o roubo vira a tônica. Em uma cleptocracia o roubo (em suas mais diversas modalidades) é o normal. É aceito por uma considerável parcela dos que exercem o poder e, se nem todos roubam, muitos acobertam os roubos dos demais, com a finalidade de se beneficiarem posteriormente – em uma campanha eleitoral, por exemplo", ensinou. (Foto)
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