Como os partidos políticos no Estado potiguar são verdadeiras propriedades privadas, a proposta tem toda pinta de dirigir-se aos candidatos pobres e remediados, sem padrinhos políticos e costas largas, que por ventura se aventurem a disputar alguma cadeira, já para evitar que haja o rodízio e a renovação de nomes nas Câmaras Municipais e nas Prefeituras, uma das características da verdadeira democracia. Para a população acreditar na propositura, também teria esperança de que um dia haverá um basta na prática das famílias políticas dominantes - Alves, Maia, Rosado, Melo e, agora, Souza -, que vêm se revezando entre si e se perpetuando no poder. A levar-se a sério a idéia, decerto será acionado um mecanismo idêntico à máquina policial montada na segurança, que age de forma truculenta, com abuso de autoridade e deficiência na prestação de serviços à população, eivada de elementos suspeitos, com vários servidores já denunciados por corrupção e como membros de quadrilhas, e que se vê azeitada para atuar com excessos contra pessoas de baixa renda, pouca escolaridade, residentes em bairros pobres.A proposta da entidade, contudo, ainda será encaminhada ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE) e ao Congresso Nacional, tendo em vista que o senador Pedro Simon (PMDB-RS) já apresentou projeto de lei sobre a proibição para pessoas que praticaram crimes de participarem de eleições para cargos proporcionais ou majoritários. (Foto)

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