sábado, maio 19, 2007

A perdição do poder

Registre-se que nada ocorre nos "países baixos", ou seja, nos Estados mais pobres e desavergonhados do Nordeste, em especial no Rio Grande do Norte, que parece "abençoado" por Deus, nesse aspecto, de ser um "plantel" de políticos e homens públicos honestos, honrados e retos.
Enquanto isto, a bandalheira (foto) come solta pelo país afora, como acabamos de assistir, como no caso do indiciamento de juízes e magistrados, como o famoso juiz Paulo Medina, o mesmo que conseguiu lograr uma liminar, suspendendo a presença do irmão da governadora Vilma de Faria, o médico Carlos Faria, na responsabilização do caso do Foliaduto. O mesmo ministro Paulo Medina que se afastou da sexta turma do Superior Tribunal de Justiça (STJ), em Brasília, por motivo de "doença", e que concedeu um habeas corpus que afastou Carlos Farias da investigação do Foliaduto, trancando o processo que estava em andamento na Justiça do Rio Grande do Norte.
Nós, leitores/consumidores, nos lembramos, ainda, muito antes disto, em agosto de 2006, que a Polícia Federal prendeu, em operação cinematográfica, o presidente do Tribunal de Justiça de Rondônia, desembargador Sebastião Teixeira Chaves, e o presidente da Assembléia Legislativa, deputado José Carlos de Oliveira, o Carlão, além de outras 21 pessoas suspeitas de envolvimento no esquema de desvio de dinheiro público e influência indevida sobre o Poder Judiciário, Ministério Público, Tribunal de Contas e Poder Executivo de Rondônia.
Naquela ocasião, segundo a PF, o grupo teria desviado R$ 70 milhões dos cofres do estado. Na mesma operação, foram presas também outras autoridades de Rondônia como o juiz José Jorge Ribeiro da Luz, o conselheiro do Tribunal de Contas Edilson de Souza Silva, o procurador de Justiça José Carlos Vitachi, o diretor geral da Assembléia Legislativa, José Ronaldo Palitot, servidores, assessores e familiares de deputados.

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