sábado, julho 21, 2007

Vereadores e caciques: a morte de ACM e a CMN

O aspecto ilustrativo que se possa ver em Nélio Dias para a política que se pratica no Rio Grande do Norte e no Brasil não alcança o grau de importância que tem um ACM, ou um José Sarney, e tinha o ex-governador e ex-ministro Aluízio Alves. Isto porque pode-se verificar, na pessoa de Nélio Dias, enquanto parlamentar, apenas um operador eventual, recém-chegado à seara política, de um sistema montado e instrumentalizado há muito pelos verdadeiros manda-chuvas de uma mentalidade política consolidada.
O que se pode detectar de imediato na figura pública de Nélio Dias, por exemplo, afora o seu desempenho no Congresso Nacional, que não fugiria à regra dos políticos que compõem o chamado "baixo clero", seria a falta de uma tomada de posição em torno dos seus comandados no partido – a exemplo de Flávio Vieira Veras, prefeito de Macau, pepista que carrega o peso de um rosário de acusações de improbidades administrativas, acumulativas e reiteradas, sem que ocorra, ainda agora, qualquer atitude de correção de seus deslizes, seja partindo dele próprio, seja advindo do ex-presidente do PP, seja da própria Justiça, que não encontra remédio para o comportamento malsão e a produção dos males sociais engendrados pelo burgomestre macauense.

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