sábado, julho 21, 2007

Falcatruas oficiais: Natal lava a alma

O ritmo impresso às ações políticas, de maneira geral, tanto em nível nacional como no âmbito da política local, atenua a possível surpresa sobre os mandados expedidos pela Justiça e executados pelo Ministério Público e a Polícia Civil, que culminaram por pedir a prisão preventiva para os vereadores Dickson Nasser (PSB), presidente da Câmara Municipal do Natal, Adenúbio Melo (PSB), Salatiel de Souza (sem partido), Edson "Sargento" Siqueira (PV), Geraldo Neto (PMDB), Renato Dantas (PMDB) e Emílson Medeiros (PPS), tendo o vereador Júlio Protásio (PV) sido retirado da lista de acusados, e livrado seu gabinete do alvo de buscas, por ter sido excluído da lista dos pedidos de prisão, apesar de seu caso merecer atenção do MP.
A população folga, no momento, no gozo do sucesso da operação que desnudou o comportamento de vereadores desclassificados, suspeitos de terem recebido propina para darem votos desfavoráveis ao crescimento da Zona Norte, quando deveriam atender às carências de seus eleitores, no momento mesmo da votação e aprovação do Plano Diretor de Natal. É de se aplaudir o trabalho desenvolvido pelas forças da legalidade, quando se sabe da escuta telefônica durante 14 dias de 30 telefones de vereadores envolvidos na escabrosa ocorrência. É de ressaltar o fato da operação ter sido deflagrada às pressas, na intenção da busca e apreensão de documentos públicos dos suspeitos, realizadas ainda durante a madrugada, sendo a urgência explicada pelo fato de um vereador – Hermano Morais (PMDB) – ter avisado ao seu colega Renato Dantas (PMDB) que as conversas telefônicas estavam sendo gravadas. (Foto: Vereador Geraldo Neto - PMDB - CMN/RN)

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