sábado, julho 21, 2007

Vereadores e caciques: a morte de ACM e a CMN

Antonio Carlos Magalhães, ao contrário, segundo o retrato pintado pelo jornalista Leandro Fortes, de Salvador, para matéria da revista CartaCapital (nº 422, de 06 de dezembro de 2006), carregava a pecha de "Toinho Malvadeza" há muitas décadas, remontando à década de 1950, "quando era jovem e, como na canção do conterrâneo Gilberto Gil, ‘ia procurar porrada na base da vã valentia’ no Campo da Pólvora, zona central de Salvador, onde morava", segundo o jornalista.
Essa alcunha não corresponde, assim, à imagem feita pela população, de maneira geral, que se remete de imediato, a outras explicações. "Ao contrário do que se pensa fora da Bahia, ACM não ganhou o apelido de ‘Toninho Malvadeza’ por ser um político nascido e criado à sombra dos generais, durante a ditadura militar (1964-1985), à qual serviu com fidelidade canina. Também não foi por ter usado a máquina pública da administração da Bahia para criar um império pessoal. Um feudo com vassalos. Muito menos por ter perseguido adversários e jornalistas, alguns dos quais chegou a agredir fisicamente com o próprio punho", diz Leandro Fortes. (Foto: ACM cumprimenta Renan Calheiros, Foto Lula Marques Folha)

Nenhum comentário: