sábado, janeiro 13, 2007

Fausto Wolff joga luz sobre o RN

Guerra civil
"Aparentemente havia algum entendimento entre a população das favelas e o tráfico, pois quando um chefe do fumo e do pó era morto pela polícia a favela ficava de luto. Mas alguma coisa aconteceu. Precisamos descobrir o que foi. Não será fácil, pois o repórter que tentar pode ser assassinado. Só podemos fazer algumas suposições. Peço a Sérgio Cabral que preste atenção antes de tentar acabar com o crime à força, pois há muita gente trabalhadora entre os bandidos. E os mocinhos, hoje em dia, são difíceis de diferenciar um do outro. Lembre-se que, de repente, os presídios começaram a se rebelar e tragédias aconteceram.
De repente, por ordem vinda de dentro dos presídios, cidades como Rio e São Paulo param para que bandidos matem à vontade, passando a impressão de que atiram a esmo enquanto queimam ônibus covardemente. A questão que merece reflexão é a seguinte: quem do lado de fora dá ordens ao pessoal do lado de dentro para dar ordens aos criminosos do lado de fora?
Quase ao mesmo tempo, a Polícia Federal descobre que 78 policiais estão envolvidos com o tráfico, inclusive o ex-secretário de Segurança do governo conjugal, Álvaro Lins, que se elegeu deputado com a ajuda de criminosos oficiais. Em São Paulo, tudo indica que o trabalho de Álvaro foi executado pelo ex-secretário de Segurança de Alckmin, Saulo de Castro. Antes de ir ao morro, talvez o governador pudesse perguntar à Garosinha por que Álvaro Lins foi nomeado."

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