domingo, maio 27, 2012

RN: Se a roleta for a do governo, pode

Se a roleta for a do governo pode
Laurence Bittencourt, jornalista (laurenceleite@bol.com.br
Jornal de Hoje



Natal/RN, Opinião, 25 de maio de 2012


Eleitor / Contribuinte / Cidadão, pronto para explorar  (Foto)
'Ele não sabe nem mesmo o que está pagando, nem os percentuais dos abusos da receita'

A grande perda da sociedade não está nos jogos de qualquer espécie e sim na quantidade de impostos. Além de criar iempregos, os jogadores também recebem os prêmios. Mas os governantes acham que o povo tem que trabalhar sem ter sequer o direito de gastar o seu próprio dinheiro como queira. Mesmo que o sujeito jogue e perca, a não ser, claro, que a roleta que gire "contra o povo" seja a do governo. Não é engraçado isto?
Dentro do mundo do jogo, o jogador pode jogar ou mesmo não querer jogar nada, já o jogo dos impostos o jogador não tem direito a nada, não pode optar por não jogar. Na verdade, ele não sabe nem mesmo o que está pagando, nem os percentuais dos abusos da receita (municipal, estadual e federal) cobrados a nós, vítimas do fisco.
Cabe a pergunta: será que estamos mesmo numa democracia? Que nada meu! Mais parece uma caritocracia. Mas também não é, pensando bem, pois se assim fosse o sujeito que ganha um salário mínimo não estaria pagando saúde cara,salários, carros, motoristas, assessores, ou melhor, aspones e tantas outras sacanagens a uma classe vergonhosa e dominante que impõe aos trabalhadores diariamente nesse grande feudo  chamado Brasil.
Sim, somos um grande feudo dividido em 27 feudos menores, tendo em cada um deles um príncipe ou uma princesa, apelidados de governadores. E mais: uma pseudolegislatura, chamada de Câmara ou Assembléia, e ainda uma "prisão de segurança mínima" também conhecida como Senado, que juntos numa força descomunal vivem de explorar e esbanjar o dinheiro dos bestas, também chamados de sociedade, no caso da nossa, de sociedade brasileira.

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