quinta-feira, maio 03, 2012

Genival Rabelo: referência no jornalismo brasileiro




Genival Rabelo jamais perdeu o ânimo na discussão 
permanente do futuro destinado aos brasileiros




“Não entregar os pontos”

Cada vez mais convicto de que “pregava no deserto”, diante do poderio da bem azeitada máquina da mídia golpista e entreguista, a serviço dos interesses desnacionalizantes, ele mesmo assim não entregou os pontos.
Para ele, não seria o descuido brasileiro com preocupações de cunho filosófico-político-econômico acerca de nossos destinos que abateria seu ânimo na discussão permanente do futuro destinado aos brasileiros.
“Eu acho que, sem a obstinação de pregar no deserto não se faz nada”, dizia. “É o velho Sermão da Montanha: o Cristo fez se retirando para a montanha, onde falou aos seus 12 apóstolos. A esperança é uma coisa que leva o homem a persegui-la e não desistir dela. Eu acho que o jornalista que se entrega à profissão com entusiasmo e determinação faz a sua parte. Agora, se encontra dificuldades, deve compreender que são inerentes à profissão que abraçou.”
Sempre acompanhou a performance brasileira no cenário internacional, cuja configuração, na atualidade, sofreria uma modificação radical desde o início de sua primeira batalha de sucesso, nos idos de 1966. Naquele ano, ele ganha notoriedade em meio à intelectualidade nacional, ao lançar o livro O Capital Estrangeiro na Imprensa Brasileira, editado pela Editora Civilização Brasileira, do seu amigo Ênio Silveira, outro nacionalista convicto. (Ilustração: Fonte)

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