quinta-feira, dezembro 06, 2007

Falves Silva e o relevo do Poema Processo

Nas comemorações dos 40 anos do Poema-Processo, uma criação poética atenta à mentalidade e à "performance" do final dos anos 60 que se projetou (no clima de 1968), no início dos anos 70, conforme o crítico Antonio Sérgio Mendonça, Professor Doutor titular e pesquisador do Corpo Permanente do Mestrado em Arte da Universitária Federal Fluminense (UFF), que vê no movimento "uma das respostas ao masoquismo cultural que diz ter sido essa década ‘um século de trevas’, investindo no receptor, avançando na suposição herdada do Futurismo Russo e tematizada pelo Formalismo (Russo) do estranhamento, distinguido, qual Jakobson que a incorporou, poesia de poema (poética)", o Radar Potiguar entrevistou Falves Silva, hoje com 64 anos, e que participou da eclosão do movimento, em 1967, em Natal.
Ao lado de Moacy Cirne, nascido em São José do Seridó, Jardim do Seridó, em 1943, professor da UFF e autor de vários livros sobre histórias-em-quadrinhos (o primeiro deles em 1970), aliou-se aos fundadores do poema/processo e participam de uma exposição durante o Encontro Natalense de Escritores, ocorrido entre 22 e 24 de novembro no Largo da Rua Chile, na Ribeira, a fim de marcar a data.
A seguir, trechos da entrevista de Falves, concedida ao jornalista Paulo Augusto, editor do Encartes, caderno de cultura do Jornal de Natal, publicada na edição do JN de 03.12.07. (Foto: Falves Silva em arte de Antonius Manso.)

Um comentário:

Anônimo disse...

salve falves!!!
vc não foi ao solar? foi maravilhoso!
vc continua devendo a matéria comigo.
abs.tertuliano