Ligeiro histórico das transmissões radiofônicas livres
Já as rádios livres se apresentam como modelo alternativo ao sistema irradiante oficial. Surgiram na Inglaterra em substituição às rádios piratas, delas distinguindo-se por se localizarem em terra. Daí se espalharam por toda a Europa, alcançando os Estados Unidos, onde foram bem acolhidas. Lá, não foram submetidas às exigências de concessão ou autorização do governo para livremente funcionarem como modelo alternativo ao sistema em vigor, o qual ainda opera praticamente sob o regime predominantemente privado. O governo, ao contrário, tudo faz para protegê-las das grandes redes, incentivando seu funcionamento como necessário à livre troca de idéias e informações. Disseram-me que, além das rádios educativas, há cerca de 40 mil rádios livres funcionando no país.
A expressão rádio comunitária é tipicamente brasileira, de recente divulgação. Tudo começou no fim da primeira metade da década de 90, quando algumas entidades privadas, sem fins lucrativos, com finalidades educativas, culturais e filantrópicas, regularmente registradas em cartório, atentas às necessidades de comunicação de que careciam as comunidades municipais, as quais não dispunham regularmente do serviço de radiodifusão, e inconformadas com o fato de o governo federal não deferir os pedidos de autorização para operarem no sistema de radiodifusão de pequena potência e alcance limitado, em nível local, de município, sem ao menos fundamentar o engavetamento, começaram a instalar esse tipo de estação de radiofreqüência, enquanto aguardavam a autorização governamental, ou simplesmente sem requerê-la.
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