Lindaura: Ana Rosa tinha completado 15 anos, um marco na vida de toda adolescente e era, como toda guria, carregada de sonhos e expectativas. Pobre como nós duas, não iria almejar ser apresentada à sociedade, numa festa que marcasse essa passagem de menina para mulher. Tinha os pés no chão, não podia alimentar a idéia de querer viver essa noite fantástica, na qual encarnasse o papel de princesa, sendo o centro das atenções. Sabia que jamais dançaria a valsa com o pai, que já abandonara a família, numa festa dançante, com jantar num clube e bufê, entre amigos e companheiros, a cumprir os rituais. Tinha esperança apenas de um amanhã melhor, dedicando-se à procura do primeiro emprego. Sabia que dona Virgínia não tinha como realizar seu baile de debutante, por isto trocava os presentes por uma ocupação com salário. (Foto)
domingo, novembro 19, 2006
A debutante que dançou a valsa no céu
Lindaura: Ana Rosa tinha completado 15 anos, um marco na vida de toda adolescente e era, como toda guria, carregada de sonhos e expectativas. Pobre como nós duas, não iria almejar ser apresentada à sociedade, numa festa que marcasse essa passagem de menina para mulher. Tinha os pés no chão, não podia alimentar a idéia de querer viver essa noite fantástica, na qual encarnasse o papel de princesa, sendo o centro das atenções. Sabia que jamais dançaria a valsa com o pai, que já abandonara a família, numa festa dançante, com jantar num clube e bufê, entre amigos e companheiros, a cumprir os rituais. Tinha esperança apenas de um amanhã melhor, dedicando-se à procura do primeiro emprego. Sabia que dona Virgínia não tinha como realizar seu baile de debutante, por isto trocava os presentes por uma ocupação com salário. (Foto)
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