sábado, setembro 02, 2006

Imprensa potiguar: falta o bom combate

Cumplicidade da mídia
adia realização do Estado


Para o leitor mediano, torna-se bastante difícil conhecer o terreno onde pisa, nesta quadratura que vive o Rio Grande do Norte e, por extensão, o Brasil. O jogo da nossa política, o quadro da nossa representação, não são apenas sujos. Pense numa cloaca. Dir-se-ia ser um monturo de lixo que se avoluma, porque aprisionado a um continuum. Num crime político que se reproduz, se multiplica. No caso da mídia, da imprensa, que seria o chamado Quarto Poder, não se vislumbram muitos entusiastas do bom combate. Em especial, entre os formadores de opinião.
No caso potiguar, raras são as vezes em que o leitor-eleitor se depara com artigos, opiniões, editoriais, matérias, reportagens que falem direto ao seu coração, tocando no assunto, dissecando, esclarecendo. A imprensa potiguar, adotando uma posição de “não é comigo”, fica em cima do muro. De modo que colabora, estimula e promove esse quadro de horrores, para que permaneça mais 200 anos, e percamos, nós que agora vivemos, os melhores anos de nossas vidas, explorados e extraviados por quadrilhas de desqualificados que assomaram o poder e que posam impunes, apenas ricos materialmente com o resultado dos seus butins, com os resultados de roubos e de pilhagens. Foto.

2 comentários:

Anônimo disse...

paulo,
com certeza, faltam isenção e coragem nos jornalistas da "taba".
bom domingo!tertu

Anônimo disse...

Bom domingo, Tertu, aproveitando para lhe dizer que esta conversa ainda vai longe, por ter muito o que falar. Não existe por aqui algo como o Observatório da Imprensa - para fazer o trabalho de uma espécie de ombudsman. Mas um dia a gente terá. Grato, Bjs.