domingo, julho 09, 2006

Puta-Ema Potiguar Fashion

Parte 2

Eu não dou bandeira, filhote. Eu sou a bandeira. Sou a puta-ema na bandeira potiguar. Sou produto de exportação. Sem essa de querer que eu volte a circular em favela. Não depois que consegui destravar a língua, matar a charada performática dos gringos. Mostrando meus dotes na vitrine das avenidas. Aguardando o príncipe que chega pelos mares ou nos vôos autorizados. Quer consertar o quê? Por que não bota essa pergunta direta no check-in das companhias aéreas: vai comer as meninas? Sacudiu / balançou / Coração é só felicidade / Abalou, abalou isso sim é amor de verdade.
Minhas manas também fazem o que querem. Se acharem que têm que dar, dão. Quer fazer 69, ficar de joelhos? Para mim, tudo é bom. Quero que o sucesso venha de qualquer jeito, da classe alta, da média, da baixa. Quero arrumar o meu dinheiro. Come back pro morro não mais. Favela é: no school, no education, no money, no finess, no life.
Toda menina já foi Lolita na vida / Não por amor, mas por desejo de poder / praticar a crueldade e se satisfazer / Sexo fácil, companhia e prazer. Rárárá.

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